“Mais Habitação” sim,
mas então à grande e à francesa!

40 ideias e críticas

César de Brito, Gerente da De Brito Properties


Como agente conhecedor do mercado imobiliário português e francês, apresentamos hoje o nosso relatório de 20 páginas com 40 ideias e críticas, sendo esta a nossa contribuição ao debato público do programa “Mais Habitação”, sugerindo ideias alternativas já existentes - e funcionando bem em França - que poderiam ser implementadas em Portugal para uma melhor lei da habitação.


Neste momento temos o pior dos dois mundos: a intervenção forçada do estado na economia de mercado, com as novas medidas propostas no programa "Mais Habitação" e, até agora, um mercado livre, mas com imensas ineficiências que não o deixam funcionar bem por si próprio.

O primeiro papel de qualquer governo é o de intervir para ajudar o mercado a funcionar melhor. Teríamos muito mais resultados se o governo desenvolvesse medidas para tornar o mercado mais eficiente. Em França a publicação dos preços de venda reais de cada imóvel vendido, a maior uniformidade com uma medida única dos m2 úteis dos imóveis, o acesso fácil ao financiamento para investidores que querem comprar imóveis para arrendar, os incentivos fiscais para aumentar o investimento para arrendamento e, finalmente, os empréstimos à taxa fixa como regra de mercado, e não uma exceção, oferecem mais segurança, mais transparência, e mais fluidez, assim, com um mercado mais eficiente, a oferta chega naturalmente ao mercado.

César de Brito, Gerente da De brito Properties Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

"40 anos de falta de estratégia na habitação"

O segundo papel de qualquer governo é o de intervir quando o mercado não funciona. A falta de alojamento para os mais necessitados existe porque economicamente para o sector privado não faz sentido desenvolver alojamentos para este segmento. Os governos estão cá para investir quando não é rentável investir. O focus do governo deveria então ser o de construir mais alojamentos sociais…

Deixamos-lhe aqui junto a nossa contribuição, agradecemos o seu feed back e ficamos ao seu dispor para trocar ideias.

    Descarregue aqui o relatório

MAIS HABITAÇÃO SIM,
MAS ENTÃO À GRANDE E À FRANCESA!"

Para mais informações:
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40 anos de abandono

As 40 ideias e críticas

1

“Não há um mercado imobiliário mas N mercados, e são mercados locais”
 

21

“Deixar o mercado auto regular-se por si próprio e teremos o numero de equilibro de alojamentos AL e residência permanente a ter por bairro”

2

“Não podemos generalizar problemas locais em bairros de Lisboa ou Porto a todo o pais”
 

22

“Em 2030 queremos menos turismo em Portugal ou mais hotéis nas cidades?”

3

“Há casas em Lisboa, o problema é disponibilizá-las e investir para torná-las acessíveis”
 

23

“A subida dos preços imobiliário explica-se principalmente por ter tido mais crédito à habitação com taxas de juros a níveis nunca vistos”

4

“Fim dos GV e AL vai reduzir a procura em certo bairros, vamos ter menos investimento e no final menos oferta sem trazer novas casas para o segmento baixo”
 

24

“Hoje com a subida das taxas de juros os preços no mercado imobiliário deveriam baixar sem intervenção do estado”

5

“Para cada bairro existe um segmento de mercado”
 

25

“Fim dos Vistos Gold não vai provocar a baixa dos preços porque representam menos de 3% do mercado”

6

“A política de habitação deve ser vista ao nível de zonas interligadas por transportes de vários municípios”
 

26

“Fim dos vistos gold vai prejudicar a economia do pais com menos impostos para o Estado, menos investimento imobiliário em zonas prime”

7

“Nova regra de licenciamentos vai baixar o prazo de desenvolvimento de um projeto imobiliário e trazer mais oferta ao mercado em teoria…”
 

27

“Em França existe também Golden visa mas não funcionou tão bem como o de Portugal. O GV português era visto como o melhor na Europa até agora”

8

“…Na realidade, a subida das taxas de juro, a subida do custo dos materiais de construção e a falta de mão obra arrisca tornar-se um travão ao desenvolvimento de novos projectos imobiliários”
 

28

“Para lutar contra a especulação, a França tornou o seu mercado imobiliário mais eficiente com mais transparência - exemplo a seguir urgentemente em Portugal”

9

“Nos últimos anos, a irrazoabilidade dos prazos de resposta da Câmara de Lisboa foi motivo de queixa e desmotivação por parte de muitos investidores franceses”
 

29

“Mais transparência com publicação de todo os preços reais de venda dos imóveis no pais como se faz em França”

10

“A burocracia no licenciamento foi sempre o maior constrangimento a chegada de oferta ao mercado português.”
 

30

“Fim das avaliações bancárias na compra traz menos custos e menos burocracia”

11

“Só teremos custos e ineficiências deixando o Estado envolver-se no mercado de arrendamento privado”
 

31

“Mais transparência com a definição de uma só medida para definir os m2 que estão a ser vendidos e comprados : m2 úteis são a referencia à 25 anos em França”

12

“Em França o focus foi: Mais Alojamento social, Mais incentivos Fiscais para investir no arrendamento, e bancos que emprestem para investir no arrendamento”
 

32

“Usar uma só métrica de medida de m2 evita confusão e facilita comparação”

13

“A construção de alojamento social deve ser feita em zonas onde o valor dos terrenos ou prédios é mais baixo para maximizar o número de casa novas”
 

33

“Fiscalidade das mais valias de imóveis não sendo a residência principal deve ser ainda mais incitativa”

14

“Em França, com os incentivos fiscais pode-se investir num imóvel para arrendar e até não pagar mais IRS nos seus rendimentos globais”
 

34

“Isenção de Irs nas mais valias residência principal deveria ser sem obrigação de reinvestir”

15

“Em França, os bancos financiam e ajudam para investir no arrendamento assumindo 70% da renda futura no cálculo da taxa de esforço”
 

35

“Crédito a taxa fixa é mais de 90% do mercado francês e deveria ser também a regra em Portugal”

16

“O investimento num imóvel para arrendar é o único investimento que permite alavancar o seu capital para constituir um património a longo prazo”
 

36

“Governo francês protege as famílias com regras impostas aos bancos”

17

“O inquilinos querem arrendar em regra a curto ou a médio prazo, não procuram longo e muito longo prazo, logo a lei não irá funcionar”
 

37

“Mais outro objectivo é reduzir os prazos de empréstimo em Portugal”

18

“AL não retira casas onde faltam porque os imóveis para AL estão no ultra centro histórico”
 

38

“Novos certificados para proteger as famílias dando a entender melhor o que estão a comprar”

19

“O preço de uma casa para arrendamento é definido em função do rendimento que oferece”
 

39

“Apoio as rendas deve ser baseado sobre os rendimentos, situação pessoal das pessoas”

20

“Alfama é um problema para a Câmara de Lisboa porque era o maior bairro social privado da cidade que com a chegada do AL acelerou o declínio do número de residentes e aumentou a procura de alojamento social público”
 

40

“Os apoios devem ser justos comparando com os cidadãos que pagam empréstimos ao banco”

1

“Não há um mercado imobiliário mas N mercados, e são mercados locais”

2

“Não podemos generalizar problemas locais em bairros de Lisboa ou Porto a todo o pais”

3

“Há casas em Lisboa, o problema é disponibilizá-las e investir para torná-las acessíveis”

4

“Fim dos GV e AL vai reduzir a procura em certo bairros, vamos ter menos investimento e no final menos oferta sem trazer novas casas para o segmento baixo”

5

“Para cada bairro existe um segmento de mercado”

6

“A política de habitação deve ser vista ao nível de zonas interligadas por transportes de vários municípios”

7

“Nova regra de licenciamentos vai baixar o prazo de desenvolvimento de um projeto imobiliário e trazer mais oferta ao mercado em teoria…”

8

“…Na realidade, a subida das taxas de juro, a subida do custo dos materiais de construção e a falta de mão obra arrisca tornar-se um travão ao desenvolvimento de novos projectos imobiliários”

9

“Nos últimos anos, a irrazoabilidade dos prazos de resposta da Câmara de Lisboa foi motivo de queixa e desmotivação por parte de muitos investidores franceses”

10

“A burocracia no licenciamento foi sempre o maior constrangimento a chegada de oferta ao mercado português.”

11

“Só teremos custos e ineficiências deixando o Estado envolver-se no mercado de arrendamento privado”

12

“Em França o focus foi: Mais Alojamento social, Mais incentivos Fiscais para investir no arrendamento, e bancos que emprestem para investir no arrendamento”

13

“A construção de alojamento social deve ser feita em zonas onde o valor dos terrenos ou prédios é mais baixo para maximizar o número de casa novas”

14

“Em França, com os incentivos fiscais pode-se investir num imóvel para arrendar e até não pagar mais IRS nos seus rendimentos globais”

15

“Em França, os bancos financiam e ajudam para investir no arrendamento assumindo 70% da renda futura no cálculo da taxa de esforço”

16

“O investimento num imóvel para arrendar é o único investimento que permite alavancar o seu capital para constituir um património a longo prazo”

17

“O inquilinos querem arrendar em regra a curto ou a médio prazo, não procuram longo e muito longo prazo, logo a lei não irá funcionar”

18

“AL não retira casas onde faltam porque os imóveis para AL estão no ultra centro histórico”

19

“O preço de uma casa para arrendamento é definido em função do rendimento que oferece”

20

“Alfama é um problema para a Câmara de Lisboa porque era o maior bairro social privado da cidade que com a chegada do AL acelerou o declínio do número de residentes e aumentou a procura de alojamento social público”

21

“Deixar o mercado auto regular-se por si próprio e teremos o numero de equilibro de alojamentos AL e residência permanente a ter por bairro”

22

“Em 2030 queremos menos turismo em Portugal ou mais hotéis nas cidades?”

23

“A subida dos preços imobiliário explica-se principalmente por ter tido mais crédito à habitação com taxas de juros a níveis nunca vistos”

24

“Hoje com a subida das taxas de juros os preços no mercado imobiliário deveriam baixar sem intervenção do estado”

25

“Fim dos Vistos Gold não vai provocar a baixa dos preços porque representam menos de 3% do mercado”

26

“Fim dos vistos gold vai prejudicar a economia do pais com menos impostos para o Estado, menos investimento imobiliário em zonas prime”

27

“Em França existe também Golden visa mas não funcionou tão bem como o de Portugal. O GV português era visto como o melhor na Europa até agora”

28

“Para lutar contra a especulação, a França tornou o seu mercado imobiliário mais eficiente com mais transparência - exemplo a seguir urgentemente em Portugal”

29

“Mais transparência com publicação de todo os preços reais de venda dos imóveis no pais como se faz em França”

30

“Fim das avaliações bancárias na compra traz menos custos e menos burocracia” 

31

“Mais transparência com a definição de uma só medida para definir os m2 que estão a ser vendidos e comprados : m2 úteis são a referencia à 25 anos em França” 

32

“Usar uma só métrica de medida de m2 evita confusão e facilita comparação” 

33

“Fiscalidade das mais valias de imóveis não sendo a residência principal deve ser ainda mais incitativa”

34

“Isenção de Irs nas mais valias residência principal deveria ser sem obrigação de reinvestir”

35

“Crédito a taxa fixa é mais de 90% do mercado francês e deveria ser também a regra em Portugal”

36

“Governo francês protege as famílias com regras impostas aos bancos”

37

“Mais outro objectivo é reduzir os prazos de empréstimo em Portugal”

38

“Novos certificados para proteger as famílias dando a entender melhor o que estão a comprar”

39

“Apoio as rendas deve ser baseado sobre os rendimentos, situação pessoal das pessoas”

40

“Os apoios devem ser justos comparando com os cidadãos que pagam empréstimos ao banco”